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sábado, 17 de maio de 2008

As parábolas do reino

O uso criativo por Jesus das parábolas estabelece um exemplo para seguirmos.
1.O sonho de Deus - A idéia de "o sonho de Deus para a criação" serve muito bem.
O chamado para o arrependimento seria o chamado para reconsiderarmos nossos sonhos e para nos darmos conta do fato de serem eles incompletos e até mesmo destrutivos. O chamado à fé seria o chamado para confiarmos em Deus e em seus sonhos, o suficiente para realinharmos nossos sonhos ao de Dues, sonhando nossos pequenos sonhos dentro da realidade do seu sonho maior. O chamado à receptividade seria o chamado a receber continuamente os sonhos de Dues - um processo que, pelo menos em minha experiência, parece durar toda uma vida. O chamado ao batistmo é o chamado para que nos identifiquemos com os sonhos de Dues e para nos desassociarmos de todos os -ismos que rivalizam com eles assim como de todas as ideologias que declaram representar o maior e mais importante sonho de todos (incluindo o nacionalismo, o consumismo, o hedonismo, o conservadorismo, o liberalismo e assim por diante). E, por fim, o chamado à prática é o chamado a aprendermos a viver da forma como Deus sonhou que vivêssemos.
2.A revolução de Deus - Deus está recrutando pessoas para que se unam a um movimento revolucionário de transformação em todos os níveis.
3.A missão de Deus - Uma missão de cura- na qual você é curado de modo que se torne alguém que leva a cura a outros - seria uma metáfora apropriada do Reino de Deus.
4.A festa de Deus - o Reino de Deus é como uma festa de rua para a qual todos estão convidados.
5.A rede de comunicação de Deus - plugadas em comunicação com Deus, de modo que ele possa transferir para elas o que necessitam - não só informações, como também programa antivírus, juntamente com amor, esperança, capacitação e autoridade, propósito e sabedoria.
A rede troca informações ampliando a compreensão e o entendimento de todos os participantes.
6.A dança de Deus - Nós, humanos, interrompemos essa dança, pisamos nos pés de outros dançarinos, ignoramos o ritmo, rejeitamos sua graça, e de uma maneira geral bagunçamos com tudo. Deus, porém, enviou Jesus ao mundo para modelar um estilo d vida para nós ao ritmo da música do amor de Deus. E desde então as pessoas têm sido atraídas pela beleza de seus passos e passaram a entrar novamente na dança.
Grupo que convida todos a participar e que busca ajudar todas as tribos a mantes suas identidades e heranças únicas, enquanto são convidadas a participar da tribo das tribos, na qual todos convivem em respeito mútuo, em harmonia e amor - porque Deus é o chefe tribal universal que criou e ama a todas as tribos.
citações de A mensagem secreta de Jesus, Brian McLaren

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Reino à mão

"Pode ser que tenhamos pressionado as pessoas a serem boas ou moralmente firmes, corretas ou ortodoxas para que evitassem o inferno após a morte, mas não as inspiramos com a possibilidade de se tornarem lindas e de frutificarem a fim de que a terra fosse curada nesta vida. Podemos tê-las instruído a como ser um bom batista, presbiteriano, católico ou metodista aos domingos, mas não as treinamos, desafiamos ou inspiramos a viver o Reino de Deus em seus empregos, na sua vizinhança, em suas famílias, escolas, clubes ou associações entre um domingo e outro.
Pode ser que tenhamos tentado fazer com que se 'comportassem' - sendo cidadãos tranqüilos de seus reinos terrenos e consumidores ativos com suas economias terrenas - mas não os estimulamos e inspiramos a investir e sacrificar seu tempo, sua inteligência, seu dinheiro e sua energia na causa revolucionária do Reino de Deus. Não, muitas vezes Karl Marx é que estava certo: usamos a religião como uma droga, de modo que pudéssemos suportar as terríveis condições de um mundo que não é o Reino de Deus. A religião se tornou nosso calmante para que não ficássemos tão indignados com a injustiça. Nossa religiosidade, portanto, nos ajudou, e favoreceu os que estavam no poder e que não queriam mais nada além de conservar e preservar a posição injusta que lhes era tão lucrativa e confortável.
O que aconteceria - fico imaginando sentado ao contemplar os magníficos vitrais de uma das catedrais de Praga, Viena, Londres ou Florença - se provássemos novamente as boas notícias de Jesus - não como um calmante, mas como um vibrante, potente e novo vinho que nos enchesse de gozo e de esperança de que um mundo melhor é possível? E se, inebriados por esse novo vinho, lançássemos fora nossa inibição e de fato começássemos a agir como se realmente o Reino escondido, porém real, de Deus estivesse próximo, à mão?"
A mensagem secreta de Jesus, Brian McLaren

para Lila