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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Mundo Cristão - 52% off na Livraria Erdos

Aproveite a CONSPIRAÇÃO DIVINA, de Dallas Willard por R$ 29,90!
http://www.erdos.com.br/detalhe_pro2.php?id=3880
Um roteiro para trilhar no caminho de Deus. Bíblia: teoria ou prática para a vida?
O impacto do cristianismo tem sofrido um enfraquecimento devido à irrelevância prática da efetiva obediência a Cristo. Assim também a fé tem sido desconsiderada pelo cristão no processo de desenvolvimento do caráter individual.
O fato mais extraordinário é que o cristão contemporâneo não compreende Jesus e suas palavras como realidade e como um instrumento vital para seu dia-a-dia. A presumida familiaridade [com Jesus] tem levado ao desconhecimento, o desconhecimento ao desdém, e o desdém a uma profunda ignorância, afirma Dallas Willard.
Jesus conquistou o mundo antigo não com fantasias ou sonhos irrealizáveis, mas com vida, e em seu sentido mais profundo. Ele trouxe princípios relevantes e aplicáveis não só às questões mais cruciais da sociedade da época, mas da sociedade atual. São princípios imutáveis e atemporais.
O autor convoca o cristão moderno a uma fé mais autêntica e apresenta um plano prático para que ele se torne semelhante a Cristo. Willard o instiga a deixar de lado as políticas e as beatices da prática cristã contemporânea e o estimula a rejeitar a comuníssima fé morna dos tempos modernos, abraçando o verdadeiro significado do discipulado cristão.
E MAIS ALGUNS LIVROS...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Seu amor se insinua

Mas o "fiel Criador" não se presta a objeto de especulação. O seu amor se insinua.
A conspiração divina, Dallas Willard

terça-feira, 8 de abril de 2008

Porque o fato é que hoje carecemos da intenção sincera e ansiosa de levar o povo de Jesus à obediência e à abundância por meio da instrução.
A conspiração divina, Dallas Willard

segunda-feira, 7 de abril de 2008

De volta à Igreja

O que acho legal é que sempre há alguém, na maioria das denominações, que tenta viver na dependência de Deus, ouvindo sua voz e buscando agradar só o seu coração, não o próprio ego.
Sei que ir à mesma "i"greja não é congregar. Mas, a melhor opção pra mim ainda é freqüentar a "i"greja. Ainda que isso só não baste, é importante pra mim. Me ajuda a conhecer e manter amizades que se desenvolvem no cotidiano. Encontro pessoas que também se questionam sobre o verdadeiro papel do povo de Deus e, juntos, podemos orar e fazer o melhor a respeito.
Acredito também que Deus fará a transformação, ou volta ao modelo que ele pensava ao falar ekklesia, nessas instituições e que isso começará por dentro delas (cada pessoa disposta a ver a Igreja de Jesus gloriosa é uma engrenagem no processo) simultaneamente à toda a movimentação de cristãos que não estão inseridos nesse contexto, os que "não congregam". Como característica dessa movimentação é importante dizer não para as "placas" e amar, conviver e trabalhar junto com pessoas que confiem em Jesus apesar do nome e dos detalhes diferentes. Estar disposto a cooperar no Reino de Deus.
Segundo Dallas Willard, duas "coisas que têm obcecado a igreja visível" são justamente a "conformidade exterior à fraseologia dos ensinamento de Jesus a respeito dos modos de agir em situações específicas; e a confissão da doutrina perfeitamente correta" pois "não proporcionam um trajeto de crescimento e aperfeiçoamento pessoal que normalmente resulte em pessoas aptas a 'ouvir e fazer'. De duas uma: ou esmagam a mente e a alma humanas, separando as pessoas de Jesus, ou então geram legalistas preconceituosos e especialista em teologia, gnte que 'com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim' (Is 29:13). O mundo certamente não precisa de mais gente assim". Concordo com ele.
Assim penso que faço parte desse retorno e, por isso, é importante (para mim, como um chamado específico) estar inserido em uma "i"greja, uma parte da grande Igreja.
A citação, pra variar, é de A conspiração divina. As idéias talvez tenham saído meio fora de ordem ou soltas. É que estou com muito sono e não costumo escrever para leitores. Ficou mais parecido com as idéias que escrevo no caderno das minhas heresias. hauHAUH
Isso aqui eu adicionei depois (dia 08/04/08 as 10:15):

Comecei esse post como um comentário a Volta o cão arrependido... do Thiago Mendanha e ele, ao comentar o meu post, criou um post também, Congregar ou não, eis a questão...

A minha intenção foi escrever sobre mim, a minha função em especial e coisas que eu tenho visto com uma perspectiva minha. hehe Talvez por isso a primeira pessoa. E reconheço os cristãos que "não congregam" (e aí eu uso esse termo não por acreditar que não congregam realmente, mas por ser assim que são conhecidos) como parte fundamental no processo da "volta à Igreja".

Discipulado no reino

Importa admitir que numerosos programas de diversas congregações e organizações maiores se anunciam como programas de discipulado. Não desejamos diminuir o bem que fazem - e é fato que fazem muito bem. Aqui tenho em mente desde a escola dominical e cursos e seminários especiais até os programas do gênero "doze passos", além de vários tipos de movimentos nacionais.
Entretanto, muito freqüentemente a ênfase recai nalgum ponto de modificação de comportamento. Isso é útil, mas não é adequado à vida humana. Não atinge a raiz do problema humano. Essa raiz é o caráter da vida interior, e é isso que enfatiza Jesus e seu chamado ao discipulado no reino.
A conspiração divina, Dallas Willard

domingo, 6 de abril de 2008

Alegria

A alegria é o nosso quinhão na comunhão com Deus. Alegria combina com confiança e criatividade. A alegria é também dele, e não se trata de uma alegriazinha qualquer, de uma "alegria" contida. É uma alegria robusta, plena de intenso júbilo. Pois nada menos que a alegria pode nos sustentar na justiça do reino que nos domina - algo de fato pesado e difícil de suportar.
A conspiração divina, Dallas Willard

Discípulos

Em suma, os discípulos ou aprendizes de Jesus, como o Novo Testamento o reconhece, são aqueles que firmemente decidiram aprender com ele a viver a sua vida, seja qual for essa vida, como o próprio Jesus o faria. E quanto mais aprendem, mais planejam agir assim - tomando as providências necessárias, progressivamente organizando e reorganizando os seus afazeres. Tudo isso, de um modo ou de outro, irá acontecer dentro dessa comunidade especial e inabalável que Jesus estabeleceu na terra. E os aprendizes, logicamente, estão, portanto, em posição ideal para aprender a fazer tudo o que Jesus ensinou. Esse é o processo previsto na Grande Comissão de Mt 28:18-20.
A conspiração divina, Dallas Willard

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A terrena "Sociedade de Jesus"

O pressuposto do projeto de Jesus para os seus seguidores na terra era que eles viveriam como seus alunos e colaboradores. Eles o achariam tão admirável em todos os aspectos - sábio, belo, poderoso e bom - que constantemente buscariam estar na sua presença para receber dele orientação, instrução e auxílio em todas as facetas das suas vidas. Pois ele é de fato o cabeça vivo da comunidade do amor em oração em todo o tempo e espaço.

Com base nesse pressuposto, a promessa que fez ao seu povo foi que com ele estaria em todos os momentos, até que este "século" finde e o universo entre numa nova fase (Mt 28:20; Hb 13:5-6). Em termos mais gerais, as provisões que ele fez para o seu povo durante este período em que vivemos hoje são provisões feitas para aqueles que se conduzem, precisamente, como aprendizes dele na vida do reino. Qualquer um que não seja um constante aluno de Jesus, e que mesmo assim leia as grandes promessas da Bíblia como se fossem pra ele, é como aquele que tenta descontar um cheque da conta de outra pessoa. Na melhor das hipóteses, ele só consegue fazê-lo esporadicamente.

O resultado desse contínuo estudo com Jesus seria naturalmente aprender a fazer tudo o que fazemos "em nome do Senhor Jesus" (Cl 3:17); ou seja, com autorização dele ou em lugar dele: como se ele mesmo o fizesse. E logicamente isso significa aprender a "guardar todas as cousas que vos tenho ordenado" (Mt 28:20). Na sua presença a nossa vida interior se transformará, e seremos pessoas para quem o modo de agir de Jesus é o natural (e sobrenatural).

A conspiração divina, Dallas Willard

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Idéias que transformam

É claro que dá


Como pode uma idéia fazer tanta diferença. Dallas Willard fala que "o poder das meras idéias é uma questão em relação à qual os intelectuais comumente se enganam; e, intencionalmente ou não, com isso acabam também desencaminhando o público. Eles sempre se encarregam dos fatores mais poderosos da vida humana, as idéias, e acima de tudo, idéias a respeito do que é bom e correto. E o modo como eles as manipulam e vivem permeia todo o nosso mundo, em todos os seus aspectos." E "os acontecimentos do mundo e da vida das pessoas navegam sobre as águas de um mar ideológico." Deve ser por isso que eu gosto de livros. Eles tratam de idéias.
As idéias transformam. Principalmente quando elas estão fundamentadas na Verdade, Jesus. Ele mesmo disse que conheceríamos a verdade e ela nos libertaria.
Estou escrevendo porque hoje eu li um post que mexeu com as minhas idéias. Não é nada muito extraordinário mas eu gostei. Ele fala sobre a Igreja. É como uma resposta a um comentário de um leitor anônimo falando sobre as idéias do Thiago sobre ela.
Há algum tempo que eu penso em como nós estamos deixando de viver a comunidade que Jesus planejou. Queria muito poder experimentar ser parte de uma Igreja sadia, completa, em unidade, que não precisa de muita coisa, onde Jesus é suficiente. Mas não sei como vivenciar isso.
Então, desde que eu comecei a ler sobre a igreja emergente achei idéias sobre a Igreja com as quais eu concordo. Porém, hoje tive a impressão de que o que eu lia, e concordava intelectualmente, eu não vivo e nem tinha um plano de viver tão logo. Enquanto eu lia o post eu pensei que realmente dá pra ser Igreja da forma como Deus planejou e muitos cristãos têm experimentado isso. É claro que dá. Às vezes, ignoro e continuo sem nenhuma expectativa de mudança talvez por achar impossível, apesar dessas idéias serem tão bonitas. Dá pra essa Igreja sem placa, esse Jesus sem plus, ser vivido por mais gente.
Eu concordo que Deus tem operado grandes obras por meio das igrejas que não deixam de ser uma bênção. Mas eu quero mais de Deus, mais da comunidade que ele prepara para nós, da qual eu faço parte. Eu quero me comprometer com essa idéia que tem transformado minha forma de pensar.

As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja de Jesus

sexta-feira, 28 de março de 2008

Discernimento x condenação

"Para evitar condenar os outros não precisamos - nem podemos - abandonar a prática, perfeitamente aceitável, de distinguir e discernir as condições das coisas. Podemos, porém, nos habituar a cobrar responsabilidades das pessoas e discutir com elas as suas faltas - até administrar penalidades, caso, por exemplo, sejamos seus superiores - sem no entanto atacar o seu valor de seres humanos nem rejeitá-las. A prática inteligente do amor-caridade possibilitará isso."
"Simplesmete não podemos abrir mão do discernimento, e o próprio Jesus, na segunda metade de Mateus 7, insiste justamente na necessidade de discernir - ou, nesse sentido, de "julgar". Mas precisamos abrir mão, sim, da prátia de condenar as pessoas, e isso não será nem um pouco difícil desde que entendamos claramente o que é condenar, desde que já tenhamos nos livrado previamente da ira e do desprezo."
A conspiração divina, Dallas Willard

Condenação


Dallas Willard fala sobre a condenação e o fato de muitas pessoas, hoje em dia, estarem tão acostumadas com o condenar o outro que não acham possível viver sem fazê-lo.

"Mas, afinal, o que é que fazemos de fato quando condenamos alguém? Ao condenar o outro, na realidade dizemos que ele é mau, extrema e até irrecuperavelmente mau - mau como um todo, e, portanto, reprovável. Aos nossos olhos, o condenado forma entre os refugos da vida humana. Não é aceitável. Nós o sentenciamos à exclusão. Certamente podemos aprender a viver bem e felizes sem fazer isso."

"Se, como muitas vezes dizem os cristãos, somos de fato "diferentes" como seguidores de Cristo, esse é um aspecto que deveria transparecer mais nitidamente em nós. Não devemos condenar, nem devemos "acolher" a condenação a nós dirigida."

"A condenação sempre implica algum grau de hipocrisia e de distanciamento daquele que condenamos."

"A condenação é a trave no nosso olho. Ele sabe que o mero fato de estarmos condenando alguém mostra que o nosso coração não tem a justiça do reino de que ele vem falando. A condenação - especialmente com os seus acompanhamentos mais comuns: a ira, o desprezo e a hipocrisia - nos deixa cegos para a realidade da outra pessoa. Não conseguimos "ver claramente" para ajudar o nosso irmão, pois nem podemos ver o nosso irmão. E jamais saberemos ajudá-lo de fato enquanto não nos transformarmos naquele tipo de pessoa que não condena. Ponto final. "Tirar a trave" não é uma questão de corrigir algo que esteja errado em nós, para então podermos condenar melhor (ou com maior eficácia) os nossos entes queridos."

A conspiração divina, Dallas Willard

quarta-feira, 26 de março de 2008

Motivo do ato

RECONHECIMENTO humano
O desejo de reputação ou respeito religioso imediatamente nos arrasta à justiça dos escribas e fariseus, pois esse desejo sempre se concentra inteiramente nos atos visíveis, e não na origem dos atos, no coração.
Sempre que usarmos, para nós ou para os outros, a perspectiva de reconhecimento como motivo para fazer o que se deve fazer por si mesmo, estaremos usurpando o papel de Deus na nossa vida.
[...], a nossa intenção é determinada por aquilo que queremos e esperamos do nosso ato. Quando realizamos boas obras para ser vistos pelos homens, fazemo-lo porque o que estamos buscando é algo que procede dos homens. Deus reage conforme as nossas expectativas. Quando queremos apenas aprovação e estima humanas, e fazemos o que fazemos só por isso, Deus gentilmente se afasta porque, conforme o nosso desejo, o caso não lhe diz respeito.
A conspiração divina, Dallas Willard

terça-feira, 25 de março de 2008

Guardar a lei

Mas a questão é: como guardar a lei? Jesus sabia muito bem a resposta dessa pergunta, e é por isso que ele disse aos que quiseram saber como realizar as obras de Deus que depositassem a sua confiança naquele que Deus enviara (Jo 6:29). Ele sabia que não podemos guardar a lei tentando cumpri-la. Para alcançar sucesso nessa empresa, é preciso mirar algo diferente e maior. É preciso pretender tornar-se o tipo de pessoa de quem naturalmente emanam as obras da lei. A macieira produz maçãs de maneira fácil e natural, pois é da sua natureza. Eis aqui a coisa mais crucial a lembrar se realmente pretendemos compreender o retrato que faz Jesus da essência do reino no Sermão do Monte.
E aqui também reside o erro fundamental do escriba e do farizeu. Eles se concentram nos atos que a lei exige, e elaboram complicadas e detalhadas especificações sobre quais são esses atos e de que maneira eles devem ser realizados. Geram também imensa pressão social para impor a conduta conforme à sua interpretação da lei. Preocupam-se desmedidamente em fazer o certo e em alcançar reconhecimento por isso.
Mas os aspectos íntimos da sua personalidade - o seu coração e o seu caráter - ficam livres para contrariar a própria lei de Deus. E o coração, é claro, acaba triunfando das suas intenções e providências conscientes, levando-os na verdade a fazer o que sabem ser errado. As suas palavras especialmente, revelam o conteúdo do seu coração (Mt 12:34). E a sua necessidade de parecer justos "diante dos homens" (Mt 6:1) os leva à hipocrisia. A hipocrisia se torna o espírito, ou "fermento", que permeia e tinge toda a sua existência (Lc12:1).


Os atos não surgem do nada. Eles revelam fielmente aquilo que está no coração, e podemos saber o que há no coração observando os atos. De fato, todos sabem fazê-lo. Isso faz parte do que significa ser um homem mentalmente capaz. O coração não é um mistério no plano das relações humanas triviais. Enxergamos facilmente o que há no coração uns dos outros.
É a vida espiritual da alma que devemos buscar transformar, pois então a conduta correta nos será fácil e natural. Não adianta tentar o inverso.
A conspiração divina, Dallas Willard

terça-feira, 18 de março de 2008

DEUS É!

O Ser eterno, independente e existente por si mesmo; o Ser cujos propósitos e atos emanam de si mesmo, sem motivo ou influência externa; o Ser que detém o domínio absoluto; a mais pura, a mais simples, a mais espiritual de todas as essências; infinitamente perfeito e eternamente autosuficiente, nada necessitando daquilo que ele fez; ilimitável na sua imensidão, inconcebível no seu modo de existência e indescritível na sua essência; conhecido plenamente só por si mesmo, pois uma mente infinita só pode ser plenamente compreendida por si mesma. Em suma, um Ser que, em vista da sua infinita sabedoria, não pode errar nem ser enganado e que, em vista da sua infinita bondade, só pode fazer o que é eternamente justo, correto e bom.
Por Adam Clarke. Citado por Willard em A conspiração divina de Cyclopaedia of Biblical, Theological, and Ecclesiastical Literatura, v. 3


Lendo esse texto eu pensei, não pela primeira vez, mas de uma forma nova e empolgante, em como Deus é totalmente livre. Todos seus "atos emanam de si mesmo" ao passo que nós, se não estamos ligados a Ele, somos influenciados por circunstâncias, emoções e toda a "bagagem do passado".


Veja também o post em dLIVEr blog com um vídeo muito legal sobre Deus, o Rei.

sábado, 15 de março de 2008

Temer o Leão

"...ele é o Rei dos Bosques, filho do grande Imperador de Além-Mar? Então não sabem quem é o rei dos animais? Aslam é um leão... o Leão, o grande Leão!
– Ah! – exclamou Susana. – Estava achando que era um homem. E ele... é de confiança? Vou morrer de medo de ser apresentada a um leão.
– Ah, isso vai, meu anjo, sem dúvida – disse a Sra. Castor. – Porque, se alguém chegar na frente de Aslam sem sentir medo, ou é o mais valente de todos ou então é um completo tolo.
– Mas ele é tão perigoso assim? – perguntou Lúcia.– Perigoso? – disse o Sr. Castor. – Então não ouviu o que Sra. Castor acabou de dizer? Quem foi que disse que ele não era perigoso? Claro que é, perigosíssimo. Mas acontece que é bom. Ele é REI, disse e repito."
C. S. Lewis em As crônicas de Nárnia, vol. II
Lewis remete à noção judaico-cristã do temor do Senhor. Dallas Willard, professor de filosofia na Universidade do Sul da Califórnia expõe acerca do assunto: "O temor de Deus, o provérbio nos diz, é o princípio da sabedoria (Provérbios 9:10). Conquanto não seja o fim ou o resultado da sabedoria, para ser correto, ele é o princípio indispensável, eu creio, e a principal parte. Alguém começa a ser esperto quando ele ou ela teme ser contrário a Deus: temor de não fazer o que ele quer e de não ser o que ele requer. Temor é a antecipação do mal. A pessoa inteligente reconhece que o bem estar dele ou dela repousa numa existência em harmonia com Deus e com o que Deus está fazendo em seu “reino”. Deus não é maldoso, mas ele é perigoso. É o mesmo com outras grandes forças que ele colocou na realidade. Eletricidade e energia nuclear, por exemplo, não são mesquinhas, mas são perigosos. Quem não fica, em um certo sentido, “preocupado” acerca de Deus, simplesmente não é esperto. E este é o ponto do versículo." (Renovation of the heart, p. 50)
citação de Daniel dLIVEr citando Dallas Willard. hehe
retirada de um fórum na comunidade do orkut "As crônicas de Nárnia"

Reino de Deus

Reino, segundo Alva McClain em The Greatness of the Kingdom, abrange "pelo menos três elementos essenciais: primeiro, um soberano com devida autoridade e poder; segundo, um reino de súditos a ser governados; e terceiro, o exercício efetivo da função de soberania"



"O "reino" ou "governo" de Deus é o alcance da sua vontade eficiente, a esfera na qual o que ele quer que seja feito é feito. A própria pessoa de Deus e a ação da sua vontade são os princípios organizadores do seu reino, mas tudo o que obedece a esses princípios, por natureza ou por escolha própria está dentro do reino de Deus.

A sua intenção para nós é que aprendamos a entrelaçar o nosso reino com os reinos dos outros. O amor ao próximo, corretamente compreendido, fará isso acontecer. Mas só podemos amar como devemos tendo como meta primordial a integração do nosso governo ao governo de Deus.

Só quando encontrarmos esse reino e nos estabelecermos nele é que nós, seres humanos, poderemos todos reinar, ou governar, juntamente com Deus. Então desfrutaremos de "domínios" individualizados sem isolamento nem conflito. "

citações de Dallas Willard em A conspiração divina

sexta-feira, 14 de março de 2008

Vocação original

Já me convenci de que nos próximos posts estarei compartilhando as idéias de Dallas Willard em A conspiração divina. Aos poucos vou citando e comentando esse livro que dá 'uma visão de mundo', 'ajuda-me a ver que os ensinamentos de Jesus são inteligentes, vitais e decididamente práticos' onde o autor fala 'palavras de graça e de misericória para todos nós'.
"A nossa constituição fundamental continua inalterada. Os anseios mais profundos do nosso coração confirmam a nossa vocação original. O nosso próprio ser ainda nos atribui a tarefa de 'governar' nas circunstâncias da vida, sejam quais forem. Se os animais correm risco em algum lugar, por exemplo, as pessoas geralmente acham que devem fazer alguma coisa a respeito - ou pelo menos que alguém deve fazer algo. E ainda nos consideramos como vontade criadora, como pessoas que realizam coisas, constantemente desejosos de gerar valor, ou o bem, de nós mesmos e do nosso ambiente. Somos talvez ávidos demais, em função da distorção de nossa visão e vontade por assumir a responsabilidade pela terra."
Dallas Willard em A conspiração divina

quinta-feira, 13 de março de 2008

O nosso reino

...
Mesmo o menor entre nós tem um "reino" - ou um "governo" - , um domínio que é exclusivamente nosso, onde a nossa decisão determina o que acontece.
Fomos feitos para "ter domínio" dentro de determinada parcela da realidade.

O nosso "reino" é simplesmente o alcance da nossa vontade eficiente. Tudo aquilo sobre que temos legitimamente voz ativa está dentro do nosso reino. E o fato de termos voz ativa sobre algo é precisamente aquilo que o coloca dentro do nosso reino. Ao criar os seres humanos, Deus os fez para governar, para reinar, para ter domínio dentro de uma esfera limitada. Só assim eles podem ser verdadeiramente pessoas.
Deus nos oferece a sua redenção e nos convida individualmente, cada um de nós, a ser fiéis a ele nas poucas coisas sobre as quais realmente "temos voz ativa". Ali, a cada momento, vivemos na interface entre a nossa vida e o reino de Deus no meio de nós. Se somos fiéis a ele aqui, conhecemos a cooperativa fidelidade dele a nós. Descobrimos a eficácia do seu governo conosco precisamente nos detalhes do dia-a-dia.
Quando submetemos a Deus o que somos e onde estamos, o nosso domínio ou governo se amplia.
..
vários trechos de A conspiração divina de Dallas Willard.