A Boa Nova significa que podemos parar de mentir a nós mesmos. O
doce som da graça admirável nos salva da necessidade do auto-engano.
Ele nos impede de negar que, embora Cristo tenha sido vitorioso, a
batalha contra a lascívia, a cobiça e o orgulho ainda ecoa dentro de nós.
Na condição de pecador redimido, posso reconhecer com qual freqüência
sou insensível, irritável, exasperado e rancoroso com os que me são mais
próximos. Quando vou à igreja, posso deixar meu chapéu branco em casa
e admitir que falhei. Deus não apenas me ama como eu sou, mas também
me conhece como sou. Por causa disso não preciso aplicar maquiagem
espiritual para fazer-me aceitável diante dele. Posso reconhecer a posse
de minha miséria, impotência e carência.
Brennan Manning, O evangelho maltrapilho
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