O pressuposto do projeto de Jesus para os seus seguidores na terra era que eles viveriam como seus alunos e colaboradores. Eles o achariam tão admirável em todos os aspectos - sábio, belo, poderoso e bom - que constantemente buscariam estar na sua presença para receber dele orientação, instrução e auxílio em todas as facetas das suas vidas. Pois ele é de fato o cabeça vivo da comunidade do amor em oração em todo o tempo e espaço.
Com base nesse pressuposto, a promessa que fez ao seu povo foi que com ele estaria em todos os momentos, até que este "século" finde e o universo entre numa nova fase (Mt 28:20; Hb 13:5-6). Em termos mais gerais, as provisões que ele fez para o seu povo durante este período em que vivemos hoje são provisões feitas para aqueles que se conduzem, precisamente, como aprendizes dele na vida do reino. Qualquer um que não seja um constante aluno de Jesus, e que mesmo assim leia as grandes promessas da Bíblia como se fossem pra ele, é como aquele que tenta descontar um cheque da conta de outra pessoa. Na melhor das hipóteses, ele só consegue fazê-lo esporadicamente.
O resultado desse contínuo estudo com Jesus seria naturalmente aprender a fazer tudo o que fazemos "em nome do Senhor Jesus" (Cl 3:17); ou seja, com autorização dele ou em lugar dele: como se ele mesmo o fizesse. E logicamente isso significa aprender a "guardar todas as cousas que vos tenho ordenado" (Mt 28:20). Na sua presença a nossa vida interior se transformará, e seremos pessoas para quem o modo de agir de Jesus é o natural (e sobrenatural).
A conspiração divina, Dallas Willard
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