Mesmo o menor entre nós tem um "reino" - ou um "governo" - , um domínio que é exclusivamente nosso, onde a nossa decisão determina o que acontece.
Fomos feitos para "ter domínio" dentro de determinada parcela da realidade.
O nosso "reino" é simplesmente o alcance da nossa vontade eficiente. Tudo aquilo sobre que temos legitimamente voz ativa está dentro do nosso reino. E o fato de termos voz ativa sobre algo é precisamente aquilo que o coloca dentro do nosso reino. Ao criar os seres humanos, Deus os fez para governar, para reinar, para ter domínio dentro de uma esfera limitada. Só assim eles podem ser verdadeiramente pessoas.
Deus nos oferece a sua redenção e nos convida individualmente, cada um de nós, a ser fiéis a ele nas poucas coisas sobre as quais realmente "temos voz ativa". Ali, a cada momento, vivemos na interface entre a nossa vida e o reino de Deus no meio de nós. Se somos fiéis a ele aqui, conhecemos a cooperativa fidelidade dele a nós. Descobrimos a eficácia do seu governo conosco precisamente nos detalhes do dia-a-dia.
Quando submetemos a Deus o que somos e onde estamos, o nosso domínio ou governo se amplia.
..
vários trechos de A conspiração divina de Dallas Willard.
Um comentário:
Ontem eu estava com esse livro em mãos e pensando: será que o Marco não está achando os primeiros capítulos maçantes? É que se trata de uma obra densa, comparada com a Grande Omissão. Mas vejo que está aproveitando!
Postar um comentário